O QUE É DEPRESSÃO? (10-05-2021)

 

 

 


 

DEPRESSÃO

 

SINTOMAS, CAUSAS,

 

TRATAMENTO E

 

TEM CURA?

 


(1) VISÃO GERAL (1)

(2) SINTOMAS (1)

(3) VISÃO GERAL (2)

(4) DIAGNÓSTICO E EXAMES (1)

(5) VISÃO GERAL (3)

(6) SINTOMAS (2)

(7) DIAGNÓSTICO E EXAMES (2)

(8) TRATAMENTOS E CUIDADOS (1)

(9) DIAGNÓSTICO E EXAMES (3)

(10) TRATAMENTOS E CUIDADOS (2)

(11) PREVENÇÃO

(12) CONVIVENDO (PROGNÓSTICO)

(13) TRATAMENTOS E CUIDADOS (2)

(14) VISÃO GERAL (4)

 

 


(1) VISÃO GERAL (1)


O QUE É DEPRESSÃO?

 

A depressão (CID 10 – F33) é uma doença psiquiátrica crônica que tem

como sintomas tristeza profunda, perda de interesse, ausência de

ânimo e oscilações de humor.

Muitas vezes é confundida com ansiedade e pode levar a pensamentos

suicidas. Assim, é essencial diagnosticar a doença e iniciar

acompanhamento médico.

A doença mental atinge mais de 300 milhões de pessoas de todas as

idades no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

No Brasil, a estimativa é que 5,8% da população seja afetada pela

doença.

 

DIFERENÇA ENTRE TRISTEZA E DEPRESSÃO

 

Há uma grande diferença entre tristeza e depressão. A tristeza pode

ocorrer desencadeada por algum fato do cotidiano, em que a pessoa

realmente sofre com aquilo até assimilar o que está acontecendo e

geralmente não dura mais do que quinze a vinte dias.

A depressão em nível leve geralmente pode ser controlada sem

medicamentos, sendo tratada com terapia e exercícios físicos, por

exemplo.

Já os níveis moderado e grave têm o auxílio de medicamentos para

amenizar os sintomas da depressão, além da terapia e outras opções

para melhorar a qualidade de vida do paciente, prescritas por

psicólogos e psiquiatras.

 

DIFERENÇA ENTRE ANSIEDADE E DEPRESSÃO

 

A ansiedade é uma sensação desagradável, inquietação, sensação de

pressa, urgência. De acordo com a psicóloga Luciana Kotaka, ela pode

ser um distúrbio quando ocorre em momentos que não se justificam ou

quando é tão intensa ou duradoura que acaba interferindo com as

atividades normais da pessoa.

Já depressão, por outro lado, é uma doença do organismo como um

todo, comprometendo o físico, o humor e o pensamento, explica a

especialista .

Nessa condição forma de ver e sentir a realidade são alteradas,

modificando as emoções, a disposição, a alimentação, sono, até

mesmo como se sente em relação a si mesmo.

 

TESTE DE DEPRESSÃO

 

O diagnóstico da depressão deve ser feito por um especialista.

Entretanto, é possível reconhecer alguns sintomas em si mesmo, para

saber se está na hora de buscar ajuda médica.

 

 


(2) SINTOMAS (1)


SINTOMAS DE DEPRESSÃO

 

Geralmente a pessoa pode apresentar dois ou mais dos seguintes

sintomas abaixo. Ao perceber os sintomas, procure um médico.

Se houver dúvida, procure um especialista para ter um diagnóstico e

tratamento corretos. Não tenha medo ou vergonha de expressar o que

realmente está sentindo e vivenciando, pois esses profissionais irão se

basear nestes dados para prescreverem o melhor tratamento e, a

partir daí, você voltará a ter qualidade de vida, com alegria e bem-

estar.

 

SINTOMAS EMOCIONAIS DE DEPRESSÃO

     

      Apatia

  • Falta de motivação
  • Medos que antes não existiam
  • Dificuldade de concentração

  • Perda ou aumento de apetite

  • Alto grau de pessimismo

  • Indecisão

  • Insegurança

  • Insônia
    -
  • Falta de vontade de fazer atividades antes prazerosas

  • Sensação de vazio

  • Irritabilidade

  • Raciocínio mais lento
  • Esquecimento 

  • Ansiedade

  • Angústia

  • Vontade de morrer

 

SINTOMAS FISICOS DE DEPRESSÃO

 

Além dos sintomas emocionais, a depressão também dá
sinais físicos. Entre eles:

- Dores de barriga
- Má digestão
- Azia
- Constipação
- Flatulência
- Tensão na nuca e nos ombros
- Dores de cabeça
- Dores no corpo
- Pressão no peito
- Queda da imunidade

 

 

(3) VISÃO GERAL (2)

 


CAUSAS

 

DEPRESSÃO É DOENÇA ?

 

A depressão envolve uma ampla família de doenças, por isso é

denominada como síndrome e, então, classificada como doença

psiquiátrica crônica.

Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no

cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos

neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção,

dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as

células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas

também estão envolvidos.

 

O QUE PROVOCA A DEPRESSÃO?

 

Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e

sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão,

considerada por muitos como o "Mal do Século".

Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas

com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência

(número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%,

o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no

mundo apresenta o problema em algum momento da vida.

 


(4) DIAGNÓSTICO E EXAMES (1)

 


FATORES DE RISCO

 

Alguns fatores podem facilitar o aparecimento dessa patologia. Veja

aqui os gatilhos mais comuns da depressão:

ABUSO

Sofrer abuso físico, sexual ou emocional pode aumentar

vulnerabilidade psicológica, agravando as chances de desenvolver a

depressão.

 

MEDICAÇÕES ESPECÍFICAS

 

Alguns elementos químicos, como a Isotretinoína (usada para tratar a

acne), o antiviral interferon alfa, e o uso de corticóides, podem

aumentar o risco de desenvolver depressão.

 

CONFLITOS

 

A depressão em alguém que já tem predisposição genética para a

doença, pode ser resultado de conflitos pessoais ou disputas com

membros da família e amigos.

 

MORTE OU PERDA

 

A tristeza ou luto proveniente da morte ou perda de uma pessoa

amada, por mais que natural, pode aumentar os riscos de desenvolver

depressão

 

GENÉTICA

 

Um histórico familiar de depressão pode aumentar as chances de

desenvolver a doença. Contudo, é de conhecimento científico que a

depressão é complexa, o que significa que pode haver diversos genes

que exercem pequenos efeitos para o surgimento da doença, ao invés

de um único gene que contribui para o quadro clínico.

 

EVENTOS GRANDIOSOS

 

Eventos negativos, como ficar desempregado, divorciar-se ou se

aposentar, podem ser prejudiciais. Porém, até mesmo eventos

positivos, como começar um novo emprego, formar-se ou se casar,

podem ocasionar a depressão.

Entretanto, é importante reiterar que a depressão não é apenas uma

simples resposta frente a momentos estressantes do cotidiano, mas

algo mais persistente.

 

PROBLEMAS PESSOAIS

 

Problemas como o isolamento, causado por doenças mentais, ou por

ser expulso da família e de grupos sociais, também podem contribuir

para o surgimento da depressão, assim como baixa autoestima.

 

DOENÇAS GRAVES

 

Às vezes, a depressão pode coexistir com uma grande doença, como

por exemplo, o câncer. Ou, então, pode ser estimulada pelo

surgimento de um problema de saúde.

 

ABUSO DE SUBSTÂNCIAS

 

Aproximadamente 30% das pessoas com vícios em substâncias

apresentam depressão clínica ou profunda, como álcool, cigarro,

remédios e drogas ilícitas.

 

 

(5) VISÃO GERAL (3)

 

TIPOS

 

Existem diversos tipos de distúrbios de depressão.

Os mais comuns são:

 

EPISÓDIO DEPRESSIVO

 

Um episódio depressivo costuma ser classificado como um período de

tempo em que a pessoa apresenta uma alteração em seu

comportamento. Os principais sintomas são:

 

- Tristeza
- Falta de energia
- Falta de iniciativa
- Falta de prazer
- Alteração do sono
- Alteração do apetite
- Pensamento lento
- Funções motoras mais lentas

 

Estes quadros tendem a ter uma duração mais curta, de até seis

meses, sem uma intensificação dos sintomas.

 

DEPRESSÃO PROFUNDA

(TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR)

 

Se uma pessoa começa a ter quadros depressivos recorrentes ou

mantém os sintomas de depressão por mais de seis meses com uma

intensificação do quadro, pode-se considerar que ela esteja passando

por uma depressão profunda (ou transtorno depressivo maior).

Normalmente o transtorno depressivo maior é um quadro mais grave e

também tem grande relação com a herança genética.


Nele há uma mudança química no funcionamento do cérebro, que pode

ser desencadeada por uma causa física ou emocional.

 

DEPRESSÃO BIPOLAR

 

As fases de depressão dentro do transtorno bipolar também são

consideradas um subtipo de depressão.

Os sintomas apresentados na fase de tristeza são os mesmos de um

episódio depressivo. Já nas fases de euforia, o paciente pode

apresentar sintomas como:

 

- Agitação
- Ocupação com diversas atividades
- Obsessão com determinados assuntos
- Aumento de impulsividade
- Aumento de energia
- Desatenção
- Hiperatividade

 

DISTIMIA

 

Distimia é uma forma crônica de depressão, porém, menos grave do

que a forma mais conhecida da doença.

Com a distimia, os sintomas de depressão podem durar um longo

período de tempo - muitas vezes, dois anos ou mais.

 

O PACIENTE COM DISTIMIA COSTUMA:

 

Perder o interesse nas atividades diárias normais

Sentir-se sem esperança
- Ter baixa produtividade
- Ter baixa autoestima
- Sentir-se inadequado
- Ser excessivamente crítico
- Reclamar constantemente
- Ser incapaz de se divertir

 

DEPRESSÃO ATÍPICA

 

Normalmente os quadros de depressão atípica costumam ser

melancólicos, em que o paciente apresenta principalmente tristeza e

pensamentos de morte, desesperança e inutilidade.

Há ainda o predomínio de falta de energia, cansaço, aumento excessivo

de sono e o humor apático.

 

DEPRESSÃO SAZONAL

 

O maior exemplo de depressão sazonal são os episódios de tristeza

relacionados ao inverno, que ocorrem devido à baixa exposição à luz

solar.

Existem outros tipos de depressões sazonais, ligadas às épocas do ano.

Por exemplo, durante as festas de final de ano em que os níveis de

estresse acabam aumentando devido a pensamentos de promessas não

cumpridas durante o ano e ansiedade por um novo período a vir.

Fique atento com períodos de tristeza e de desânimo que acontecem

em épocas específicas - sempre que está frio ou sempre próximo de

uma data, por exemplo.

 

DEPRESSÃO PÓS-PARTO

 

A depressão pós-parto ocorre logo após o parto. Os sintomas incluem

tristeza e desesperança.

Muitas novas mães experimentam alterações de humor e crises de

choro após o nascimento do bebê, que se desvanecem rapidamente.

Essas mudanças de humor acontecem principalmente devido

às alterações hormonais decorrentes do término da gravidez.

No entanto, algumas mães experimentam esses sintomas com mais

intensidade, dando origem à depressão pós-parto.

 

DEPRESSÃO PSICÓTICA

 

A depressão psicótica alia os sintomas de tristeza a outros menos

típicos, como delírios e alucinações. Este é considerado um tipo de

depressão grave, mas costuma ser raro.

No entanto, qualquer pessoa pode desenvolvê-lo e não só quem tem

histórico de psicopatia na família.

 

DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA

 

A depressão na adolescência é caracterizada pelos mesmos sintomas

da depressão profunda. A única e importante diferença é que

normalmente, no lugar da tristeza, costumam apresentar irritabilidade.

No Brasil, cerca de 20% dos adolescentes entre 14 e 15 anos

apresentavam depressão leve a moderada; e quase 9%, depressão

grave.

Já entre os jovens de 16 e 17 anos o número de depressão grave

aumenta (17,1%). E 13,5% têm depressão leve a moderada.

A depressão grave costuma ser mais comum em adolescentes com

ansiedade, abuso de drogas, além de transtorno de déficit de atenção e

hiperatividade.

Muitos pais acham que certas atitudes podem ser rebeldia e não

sintomas de depressão na adolescência, como resistência em fazer

tarefas, dificuldade em estudar e permanência excessiva no quarto.

É recomendável que a família procure orientação psiquiátrica para que

seja feito um diagnóstico preciso sobre o adolescente e a possibilidade

de depressão.

Se seu filho ou filha adolescente apresenta depressão, especialistas

indicam aos pais para se manterem abertos a conversas e interessados

em saber do dia a dia dele ou dela.

 

DEPRESSÃO INFANTIL

 

A depressão infantil é bastante semelhante à depressão

na adolescência, tendo como sintomas mais comuns a irritabilidade,

perda de interesse, mau humor, tristeza e isolamento.

Além dos fatores também comuns a adultos que podem levar à

depressão, crianças também apresentam algumas outras causas que

potencializam a doença:

 

- Sofrer maus tratos domésticos
- Ser vítima de bullying
- Pertencer a minorias sexuais
- Ser rejeitado por algum familiar ou amigo

 

Contudo, pesquisas mostram que muitas crianças que tendem a

praticar bullying também sofrem de depressão; e que uma relação

afetiva calorosa com os pais diminui drasticamente à predisposição à

doença.

Os pais ou responsáveis devem procurar um médico psiquiátrico

quando a criança apresentar principalmente:

 

- Tristeza profunda ou prolongada
- Desânimo persistente
- Dificuldade para realizar atividades que gostava antes
- Alterações de apetite e sono
- Frases muito pessimistas
- Dificuldade de concentração e atenção

 

Ao desconfiar de que há "algo errado" com a criança, procure

um médico.

Entenda por que muitas crianças e adolescentes aderiram ao

e como isso tem preocupado tanto os pais.

 

 

DEPRESSÃO NA MENOPAUSA

 

A depressão na menopausa nem sempre é associada à tristeza, choro

compulsivo e desinteresse. Isso porque, nesta fase da vida da mulher,

o transtorno depressivo costuma causar irritabilidade, cansaço,

desamparo ou até mesmo por meio de outras doenças, como vaginite,

gripe, herpes, gastrite e cefaleia.

Mulheres entre 35 e 50 anos, portanto, têm mais riscos

de apresentarem depressão devido ao período de grandes alterações

hormonais devido à chegada da menopausa.

Essas mudanças podem ocasionar abalos emocionais e físicos,

resultando na doença.

Vale ressaltar que a chamada "transição menopausal" é dividida em:

 

PERIMENOPAUSA

 

Declínio da função ovariana até um ano após a menopausa

 

MENOPAUSA

 

Término da atividade ovulatória folicular e um ano de amenorréia, ou

seja, sem menstruar

 

PÓS-MENOPAUSA

 

A partir de um ano sem menstruar

Além das alterações hormonais, há outros fatores específicos em

mulheres que podem desencadear uma depressão:

 

- Relacionamento conjugal desgastado ou rompido
- Apego excessivo na criação dos filhos
- Histórico de depressão ou outros transtornos psiquiátricos na família
- Doenças clínicas
- Baixa condição socioeconômica
- Baixa escolaridade
- Perda precoce dos pais

 

DEPRESSÃO GESTACIONAL

 

A depressão gestacional é realidade a mais de 70% das mulheres, que

apresentam queixas de depressão durante a gravidez.

Mulheres em idade fértil (considerada hoje entre 10 e 49 anos de

idade) têm duas vezes mais chances de terem episódio de depressão

do que homens.

Ainda, cerca de 25% das mães que tiveram depressão pós- parto

apresentavam sintomas de depressão gestacional.

Afinal, variações hormonais e estresses por conta da mudança no

corpo, junto a preocupações excessivas com o fato de colocar uma

criança ao mundo, podem implicar em uma maior probabilidade de

transtornos mentais, como a depressão.

A depressão gestacional pode causar sintomas como insônia, ausência

de apetite ou apetite excessivo, enjoo e fadiga. com queixas somáticas

como insônia, falta ou ausência de apetite, enjoo, fadiga, medo,

irritabilidade e redução na libido.

Esses sintomas são comuns à qualquer gestação e, portanto, vistos

com normalidade - o que pode dificultar o diagnóstico da depressão na

gravidez.

O tratamento correto, com acompanhamento médico, é essencial para

a boa saúde da mãe e do bebê.

 

 

 

(6) SINTOMAS (2)

 

BUSCANDO AJUDA MÉDICA

 

É perfeitamente normal sentir-se triste, chateado ou infeliz com

situações estressantes da vida. Contudo, pessoas com depressão

experimentam essas sensações constantemente durante por anos. Isso

pode interferir nos relacionamentos, trabalho e atividades diárias.

Se você apresenta os sintomas de depressão e acredita que isso esteja

atrapalhando suas atividades e modo de vida, busque ajuda. Se não

tratada efetivamente, a depressão pode progredir para algo mais

grave, como as tentativas de suicídio.

 

DESABAFO EM TOTAL SIGILO

 

Se você tem percebido alguns sintomas de depressão, também pode

buscar ajuda com o CVV – Centro de Valorização da Vida.

Através do telefone 188 você pode conversar em completo sigilo, tendo

apoio emocional por voluntários da entidade.

 

 

(7) DIAGNÓSTICO E EXAMES (2)

 

 

NA CONSULTA MÉDICA

 

Especialistas que podem diagnosticar a depressão são:

- Clínico geral

- Psiquiatra
- Psicólogo

 

DIAGNÓSTICO DE DEPRESSÃO

 

COMO IDENTIFICAR A DEPRESSÃO

 

É comum que as pessoas tenham a dúvida de "como saber se estou

com depressão". Para saber a resposta disso, é recomendada a procura

por um profissional especializado.

diagnóstico é feito com base nos sintomas apresentados, em como a

pessoa se apresenta fisicamente e emocionalmente no momento e em

uma breve análise do seu histórico de vida e familiar.

Além disso, a depressão é classificada de acordo com a

sua intensidade leve, moderada ou grave. Portanto, o especialista

precisa fazer uma avaliação para entender que condições te levam a

ter depressão e como amenizá-la.

 

 

(8) TRATAMENTOS E CUIDADOS (1)

 


DEPRESSÃO TEM CURA?

 

Desde que tenha sido realizado um diagnóstico correto que
leve em consideração todos os fatores envolvidos, o que se
pode esperar é uma melhora total do quadro depressivo.

Com os métodos de tratamento atuais, e principalmente com
os fármacos de ultima geração, o prognóstico é realmente
muito bom e pode, sim, afastar o paciente da depressão.

 

(9) DIAGNÓSTICO E EXAMES (3)

 

 

EXAMES

 

Para excluir a possibilidade de doenças físicas, podem ser pedidos

exames como:

 

- Exame físico durante a consulta
- Exame de sangue
- Exames neurológicos

 

 

(10) TRATAMENTOS E CUIDADOS (2)

 

 

TRAMENTO DE DEPRESSÃO

 

COMO VENCER A DEPRESSÃO

 

Como se trata de uma família grande de “depressões” com múltiplas

causalidades, antes de se iniciar qualquer tratamento é necessário que

seja feita uma investigação rigorosa. Por isso, consulte um médico

especialista no assunto.

Após o levantamento das causas envolvidas pode-se fazer um

planejamento terapêutico adequado. Existem diversas "ferramentas"

terapêuticas e a medicamentosa é uma das mais importantes.

Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que

alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a

pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo

geral, não incapacita ou entorpece o paciente.

Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção

ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o

aparecimento de novos episódios de depressão. A psicoterapia ajuda o

paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão.


A técnica auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de

aumentar a sua compreensão sobre o processo de depressão e na

resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo

estresse.

 

PSICOTERAPIA

 

A terapia com um psicólogo pode ajudar o paciente a entender os

fatores do dia a dia que desencadeiam a depressão, reduzir seus

sintomas e trabalhar os eventos que o levaram a desenvolver este

problema.

 

ALGUMAS ABORDAGENS SÃO MAIS RECOMENDADAS COMO:

 

PSICANÁLISE FREUDIANA

 

O autoconhecimento é a chave desse tipo de psicanálise, baseada no

pensamento de Freud. A psicanálise freudiana foca no inconsciente e

traz seus problemas para o consciente.

 

PSICANÁLISE JUNGUIANA

 

Ela leva em consideração o inconsciente, o que é reprimido e passa a

tratá-lo através de símbolos, imagens oníricas, usando os sonhos como

método de análise.

 

EXERCICIOS

 

Muitas pessoas procuram alternativas para acabar com os sintomas da

depressão. Uma forma de ajudar no tratamento é inserir a prática de

exercícios físicos na rotina.

 

PSICANÁLISE LACANIANA

 

Nessa abordagem, há associação livre de palavras e é através da

linguagem que chegamos ao núcleo do ser.

 

GESTAIT

 

É considerada uma terapia holística, justamente por levar em conta o

todo das situações.

Um estudo realizado pelo Centro Médico de Southwestern,

na Universidade do Texas (EUA), descobriu que a prática de exercícios

aeróbicos regulares pode reduzir os sintomas de depressão pela

metade.

De acordo com a pesquisa, o grupo que praticou exercícios aeróbicos

cinco vezes por semana reduziu os sintomas em 47% após três meses

de treinos. Já o grupo que se exercitava três vezes por semana

melhorou seus sintomas em 30%.

A atividade física proporciona distração e convívio social, além de

liberar substâncias como endorfina e serotonina, responsáveis por

melhorar o humor.

Praticar esportes, seja de curta ou longa duração, causa bem-estar

mental e melhora psicológica na maioria das pessoas. Bastam 15 a 30

minutos de exercícios em dias alternados para sentir os efeitos

positivos.

 

TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL:

 

Mais conhecida como TCC, ela se foca em problemas específicos e na melhor forma de saná-los.

 


 

MEDICAMENTOS PARA DEPRESSÃO

 

REMÉDIOS PARA DEPRESSÃO

 

Os medicamentos mais usados para o tratamento de depressão são:

- Amitriptilina
- Ansitec
- Cinarzina
- Citalopram
- Clomipramina
- Clonazepam
- Daforin
- Donaren
- Dual
- Escitalopram
- Exodus
- Fluoxetina
- Lexapro
- Lorax
- Lorazepam
- Mirtazapina
- Paroxetina
- Rivotril
- Cloridrato de sertralina

 

Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado

para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do

tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e nunca

se automedique.

Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes

e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do

que a prescrita, siga as instruções na bula.

 

EFEITOS DE ANTIDEPRESSIVOS

 

Os antidepressivos somente devem ser consumidos com prescrição

médica.

Afinal, tais medicamentos, se ingeridos sem orientação profissional,

podem resultar em uma série de efeitos colaterais que prejudicam a

saúde física e mental.

Diante disso, o psiquiatra e psicoterapeuta Fernando Portela Câmara,

da Associação Brasileira de Psiquiatria recomenda:

- Nunca aumente ou diminua a dose por conta própria
- Nunca tente ingerir um antidepressivo não prescrito por médicos
- Nunca combine antidepressivos com outros remédios sem orientação médica
- Nunca misture com bebidas alcoólicas
- Nunca corte o uso de antidepressivos de repentinamente

 

INGERIR INCORRETAMENTE ANTIDEPRESSIVOS PODE:

 


- Danificar o cérebro
- Causar dependência química
- Alterar a personalidade
- Aumentar a sonolência
- Reduzir a consciência
- Diminuir a libido e afetar relações sexuais
- Elevar os sintomas da depressão

 

Porém, não precisa torcer o nariz. Não é preciso ter medo de ficar

viciado em antidepressivos desde que o uso seja acompanhado por um

profissional, como psiquiatra.

 

BENEFÍCIOS DOS ANTIDEPRESSIVOS

 

Se você consultou um médico e ele te receitou um antidepressivo,

saiba que seguir as orientações profissionais junto ao remédio podem,

de fato, combater a depressão.

Assim, os principais benefícios do uso de antidepressivos com

orientação médica são:

 

- Reduzem e até eliminam sintomas da depressão
- Podem ser combinados com dieta e exercícios físicos
- Diminuem riscos de doenças cardíacas

 

 

(11) PREVENÇÃO

 

 

PREVENÇÃO

 

COMO PREVINIR

 

A prevenção da depressão pode ser feita com algumas medidas:

 

- Praticar exercícios físicos
- Realizar técnicas de relaxamento, como meditação e yoga
- Ter uma agenda para programar suas atividades
- Ter uma boa qualidade de sono
- Fazer atividades de lazer, que você se sinta feliz
- Manter uma alimentação saudável e equilibrada
- Manter as vacinações em dia
- Prevenir-se de outras doenças
- Estar sempre hidratado

 


(12) CONVIVENDO (PROGNÓSTICO)

 

 

COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS

 

Pessoas depressivas há muito tempo e sem tratamento podem ter uma série de problemas como:

 

- Baixas no sistema imunológico
- Aumento dos processos inflamatórios
- Cansaço extremo
- Fraqueza
- Insônia (ou sono de má qualidade)
- Dificuldade para se concentrar
- Problemas ou disfunções sexuais
- Problemas digestivos
- Isolamento social
- Suícidio
- Abuso de substâncias.

 

SUICÍDIO E DEPRESSÃO

 

O suicídio e depressão são muito relacionados. Contudo, nem todas as

pessoas que apresentam um transtorno depressivo têm o risco de

cometer suicídio. Geralmente a pessoa manda uma série de sinais

através do comportamento, mas que nem sempre são percebidos ou,

então, não são levados a sério.

Qualquer pessoa que tenha um agravamento muito severo de um

quadro depressivo, a ponto de não querer mais viver (mesmo que não

mencione se matar), é um candidato em potencial ao suicídio.

A depressão é uma doença multicausal e bastante complexa. 

Vários são os fatores que podem agravá-la a ponto de levar uma

pessoa a tirar a própria vida:

 

DOENÇAS ORGÂNICAS

 

Parkinson, doenças reumáticas, câncer, entre outras doenças, podem

produzir como consequências físicas e psíquicas um estado depressivo

muito intenso.

 

DIFICULDADE OU RECUSA EM BUSCAR AJUDA OU TRATAMENTO

 

A doença vai tendo uma evolução progressiva, levando o indivíduo à

total falta de energia e vontade de viver.

 

SITUAÇÕES DE PERDA MUITO INTENSAS

 

Estes acontecimentos costumam produzir uma verdadeira ruptura de

valores do indivíduo.

É como se ele perdesse (ou fosse perder) tudo que significa ou dá

sentido a sua vida. Não tendo outros valores para continuar vivendo,

tenta tirar sua própria vida.

Nessa situação, falar que "quer morrer" deve ser levado a sério, pois

muitos que ameaçam o suicídio realmente fazem a tentativa por

estarem cansados de viver e sofrer com a depressão.

 

 



 

CONVIVENDO / PROGNÓSTICO

 

Além de seguir o tratamento à risca, alguns cuidados caseiros podem ajudar na recuperação de quem sofre com depressão:

 

12 ALIMENTOS PARA CONTROLAR A DEPRESSÃO

 

- Leite e iogurte desnatado
- Frutas
- Laranja e maçã
- Banana e abacate
- Mel
- Ovos
- Carboidratos complexos
- Carnes magras e peixes
- Aveia e centeio
- Folhas verdes
- Soja

 

Entenda como incluir esses alimentos na dieta e qual a melhor forma de consumir!

 

SINAIS DE RECUPERAÇÃO DA DEPRESSÃO

 

Saiba reconhecer alguns fatores que indicam que sua depressão está indo embora:

 

VOCÊ SE SENTE FELIZ NA MAIORIA DOS DIAS

 

O tratamento contra a depressão não visa a felicidade em todos os

momentos da vida, até porque isso é algo humanamente inalcançável;

mas tem como objetivo que a pessoa volte ao humor que costumava

ter antes da doença.

Então, quando uma pessoa passa menos dias depressiva, pode ser um

sinal de que o tratamento está funcionando.

 

VOCÊ ESTÁ SE ALIMENTANDO NORMALMENTE

 

A depressão pode gerar tanto a ausência como o aumento de

apetite.

Se você perceber que seu apetite está retornando a como era antes,

isso é um ótimo sinal!

 

COMO SAIR DA DEPRESSÃO

 

- Pratique exercícios físicos
- Mantenha a agenda em dia
- Alimente-se bem
- Fuja do álcool
- Volte a ver beleza nas pequenas coisas
- Ocupe-se com atividades divertidas
- Reconquiste uma boa noite de sono

 

VOCÊ TEM BOAS NOITES DE SONO

 

Se dificuldades para dormir, insônia ou até mesmo hipersonia (sono

excessivo) passaram a ser menos frequentes, significa que seu

tratamento está progredindo.

 

APLICATIVOS PARA COMBATER A DEPRESSÃO

 

Existem vários aplicativos que ajudam a controlar a depressão. Veja

alguns a seguir, sempre lembrando que eles não substituem um bom

acompanhamento médico:

 

VOCÊ INTERAGE COM OUTRAS PESSOAS

 

Normalmente quem passa por uma depressão acaba se isolando

socialmente.

Portanto, voltar a frequentar locais que gostava e a ter relações com

amigos e parentes (e sentir-se bem com isso) é um sinal de que a

depressão está indo embora.

 

VOCÊ CONSEGUE SE CONCENTRAR

 

A depressão pode causar dificuldades de atenção e concentração.

Então, caso você esteja conseguindo voltar a se concentrar no

trabalho, estudos e até mesmo em tarefas do dia a dia, é um sinal de

você está se afastando da depressão!

 

- Diário - Controle de Humor
- Autoavaliação de depressão
- Cíngulo - Autoconhecimento
- Pacifica - Stress & Anxiety (em inglês)

 

VOCÊ SENTE PRAZER SEXUAL

 

Muitas pessoas, quando em depressão, não sentem o mesmo prazer

que sentiam anteriormente ao ter uma relação sexual.

Assim, se sua libido tem voltado e seu desejo sexual está aumentando,

sua depressão está passando.

 

VOCÊ NÃO TEM MAIS PENSAMENTOS SUICÍDAS

 

Em uma pessoa que está progredindo no tratamento contra a

depressão, a tendência é que os pensamentos suicidas sejam

eliminados.

Mesmo ao notar estes sinais, é importante continuar com o

acompanhamento médico e as indicações prescritas pelo profissional.

 


 

COMO EVITAR RECAÍDAS

 

1) Mantenha um bom vínculo de confiança com o médico psiquiatra,

tendo uma comunicação aberta sobre o que sente e o que pensa.

2) Evite o "troca-troca" constante de médicos, justamente para que se

sinta à vontade o bastante com um profissional específico. Porém, não

evite trocar caso não se sinta nada confortável.

3) Não se automedique ou interrompa o uso de antidepressivos.

4) Não suspenda o medicamento por se sentir "curado". Sempre

consulte seu médico.

5) Evite ingerir bebidas alcoólicas, cigarros e outras drogas, lícitas ou

ilícitas.

6) Não aumente ou reduza a dosagem adequada recomendada pelo

médico sem orientação prévia.

7) Pense que a depressão é uma doença mental e que pode ser

tratada, sim!

8) Mantenha o tratamento, seja com medicamentos, exercícios e

outros métodos alternativos, conforme o tempo determinado pelo seu

médico.

9) Saiba que, mesmo ao se sentir melhor, o médico pode recomendar

doses de continuação, que te ajudarão a evitar recaídas.

10) Evite o excesso de cafeína.

 


(13) TRATAMENTOS E CUIDADOS (2)

 

 

CUIDADOS

 

COMO AJUDAR ALGUÉM COM DEPRESSÃO

 

- Converse com a pessoa prestando total atenção às palavras, valorizando os sentimentos dela sem julgá-los.

- Não insinue que a pessoa é fraca por estar com depressão.

- Pesquise sobre a doença, entenda o que é o transtorno.

- Tenha paciência com o discurso do paciente, que é sempre bem pessimista.

- Não a questione tanto. Mostre que você está ali para os
momentos difíceis.

- Não a force a situações que você supostamente acha que a
deixarão mais animada. Isso pode alavancar outros sintomas, como ansiedade, maior tristeza e até pânico.

 

O QUE PESSOAS COM DEPRESSÃO QUEREM QUE VOCÊ SAIBA

1) NEM SEMPRE PESSOAS COM DEPRESSÃO ESTÃO TRISTES

 

A tristeza é um dos principais sintomas da depressão, mas a doença

não se resume a somente isso. Afinal, a depressão pode apresentar

outras emoções, como ansiedade, medo e até mesmo euforia, em

pessoas que sofrem de depressão bipolar.

 

2) FALAR "VOCÊ VAI SAIR DESSA" NÃO AJUDA

 

Por mais que você tente se mostrar empático, falar a uma pessoa com

depressão que ela irá ou deve "sair dessa situação" pode agravar o

caso. Isso porque o paciente pode se sentir fraco ou inútil, pois a frase

dá um caráter simplista a um transtorno que é sério.

 

3) ENTENDA QUE NEM SEMPRE HÁ MOTIVO PARA A PESSOA ESTAR

DEPRESSIVA

O isolamento, a tristeza, a falta de interação social muitas vezes são

consequências e não causas da depressão. Por isso, em diversas

situações os pacientes não têm razões emocionais concretas que

justifiquem o porquê de estar com quadro depressivo.

 

4) A PESSOA DEPRESSIVA PODE SE AFASTAR JUSTAMENTE POR

GOSTAR DE VOCÊ

 

Pessoas com depressão costumem se sentir muito incomodados ao

verem amigos e familiares queridos sofrendo com a condição delas.

Isso faz com que se afastem de quem amam a fim de protegê-las e

não por falta de sentimentos.

 

5) PEQUENAS AÇÕES SÃO COMPLEXAS PARA QUEM TEM

DEPRESSÃO

 

Levantar da cama, comer, falar o que está sentindo, pegar o

transporte até o trabalho... Essas atividades podem parecer muito

simples e fáceis de serem realizadas; mas por vezes não para alguém

com depressão. Ações consideradas pequenas para muitos podem ser

verdadeiros desafios e tormentos para quem tem depressão.

 


O QUE NÃO FAZER

 

7 COISAS QUE VOCÊ NUNCA DEVE DIZER A UMA PESSOA COM

DEPRESSÃO

 

1) "POR QUE VOCÊ NÃO FAZ ALGO PARA SUPERAR ISSO"?

 

Pessoas com depressão têm uma enorme redução de energia. Por mais

que sua intenção seja de ajudar, estes dizeres podem fazer com que

elas se sintam ainda mais para baixo, culpando-se como inúteis ou

insuficientes.

Sugira algo que elas gostem de fazer, mostrando-se interessado. Mas

não force a barra quando não quiserem realizar tal atividade.

 

2) "PENSE POSITIVO!"

 

A depressão faz com que seus pacientes distorçam a realidade, tendo

uma visão de mundo mais pessimista. Por isso, falar que elas deveriam

ser positivas ou felizes pode ser algo desanimador e desesperador para

alguém que sofre da doença.

Isso pode reforçar sentimentos de desesperança, pois mudar essa

visão não é algo que acontece do dia para a noite: requer tratamentos

e é progressivo.

 

3) "VOCÊ NÃO PRECISA DE TERAPIA OU ANTIDEPRESSIVOS!"

 

Indivíduos deprimidos tendem a achar que pessoas à sua volta os

julgarão por procurar ajuda. Antidepressivos podem ser aliados ao

combate da doença se acompanhados de orientação médica.

Ainda, há diferentes tipos de terapia: sempre haverá uma que se

encaixará ao paciente. Incentive quem tem depressão a ter a mente

aberta para auxílios profissionais dizendo que está tudo bem em

procurar ajuda.

 

4) "MAS SUA VIDA É MELHOR DO QUE DE MUITA GENTE!"

 

Comparações podem fazer com que o sentimento de autopunição em

pessoas deprimidas aumente. Com estes dizeres, podem se punir pela

imagem irreal de serem ingratas ou egoístas.

Lembre-se de que diversas celebridades (ricas e que conquistaram

tudo o que desejavam) sofreram e sofrem depressão - algumas até

mesmo chegaram ao suicídio.

 

5) "PARE DE PENSAR BESTEIRAS!"

 

Há pessoas que se afastam de quem tem depressão por sentirem o

"ambiente pesado" devido a pensamentos negativos. Contudo, não é

algo que quem sofra da condição controle.

Por isso, mostrar raiva, gritar ou até mesmo lidar com a situação como

se fosse mera frescura é extremamente prejudicial ao paciente. Seja

solidário e não julgue uma pessoa deprimida.

 

6) "SE VOCÊ ESTÁ ASSIM, A CULPA É SUA!"

 

Desde os primórdios da humanidade, a depressão tem sido ainda

tratada por muita gente como ligada ao pecado, sendo uma

consequência feita por deuses devido a infrações daquela pessoa.

É como pensar que "se a pessoa está com depressão, é porque ela

mereceu isso".

Este tipo de julgamento é seríssimo, pois pode elevar ainda mais os

sintomas da depressão e até mesmo levar o paciente ao suicídio.

A depressão é uma doença mental grave, que pode acometer qualquer

pessoa e precisa ser tratada de maneira empática.

 

7) "AMANHÃ VOCÊ ESTARÁ MELHOR!"

 

A depressão não é uma tristeza temporária e curável em tão curto

prazo. Esta frase traz um sentimento de incapacidade aos pacientes,

como se fossem fracassados por não superarem a doença da noite para

o dia.

Em vez de criar esta falsa expectativa em quem tem depressão,

incentive a pessoa a procurar uma abordagem médica adequada, como

psicólogos e psiquiatras.

 

 

(14) VISÃO GERAL

 

 

PERGUNTAS FREQUENTES

 

Confira demais conteúdos com dúvidas frequentes sobre depressão

respondidas por especialistas:

- Como identificar o início de uma depressão

- Como a depressão está ligada a transtornos alimentares

- Por que mulheres têm mais chances de sofrerem depressão

- Qual a relação entre impaciência e depressão

 

L I N K S Ú T E I S

 

Sociedade Brasileira de Psicologia

ABRATA - Associação Brasileira de familiares, Amigos e
Portadores de Transtornos Afetivos