DEPRESSÃO
SINTOMAS, CAUSAS,
TRATAMENTO E
TEM CURA?
(1) VISÃO GERAL (1)
(2) SINTOMAS (1)
(3) VISÃO GERAL (2)
(4) DIAGNÓSTICO E EXAMES (1)
(5) VISÃO GERAL (3)
(6) SINTOMAS (2)
(7) DIAGNÓSTICO E EXAMES (2)
(8) TRATAMENTOS E CUIDADOS (1)
(9) DIAGNÓSTICO E EXAMES (3)
(10) TRATAMENTOS E CUIDADOS (2)
(11) PREVENÇÃO
(12) CONVIVENDO (PROGNÓSTICO)
(13) TRATAMENTOS E CUIDADOS (2)
(14) VISÃO GERAL (4)
(1) VISÃO GERAL (1)
O QUE É DEPRESSÃO?
A depressão (CID 10 – F33) é uma doença psiquiátrica crônica que tem
como sintomas tristeza profunda, perda de interesse, ausência de
ânimo e oscilações de humor.
Muitas vezes é confundida com ansiedade e pode levar a pensamentos
suicidas. Assim, é essencial diagnosticar a doença e iniciar
acompanhamento médico.
A doença mental atinge mais de 300 milhões de pessoas de todas as
idades no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).
No Brasil, a estimativa é que 5,8% da população seja afetada pela
doença.
DIFERENÇA ENTRE TRISTEZA E DEPRESSÃO
Há uma grande diferença entre tristeza e depressão. A tristeza pode
ocorrer desencadeada por algum fato do cotidiano, em que a pessoa
realmente sofre com aquilo até assimilar o que está acontecendo e
geralmente não dura mais do que quinze a vinte dias.
A depressão em nível leve geralmente pode ser controlada sem
medicamentos, sendo tratada com terapia e exercícios físicos, por
exemplo.
Já os níveis moderado e grave têm o auxílio de medicamentos para
amenizar os sintomas da depressão, além da terapia e outras opções
para melhorar a qualidade de vida do paciente, prescritas por
psicólogos e psiquiatras.
DIFERENÇA ENTRE ANSIEDADE E DEPRESSÃO
A ansiedade é uma sensação desagradável, inquietação, sensação de
pressa, urgência. De acordo com a psicóloga Luciana Kotaka, ela pode
ser um distúrbio quando ocorre em momentos que não se justificam ou
quando é tão intensa ou duradoura que acaba interferindo com as
atividades normais da pessoa.
Já depressão, por outro lado, é uma doença do organismo como um
todo, comprometendo o físico, o humor e o pensamento, explica a
especialista .
Nessa condição forma de ver e sentir a realidade são alteradas,
modificando as emoções, a disposição, a alimentação, sono, até
mesmo como se sente em relação a si mesmo.
TESTE DE DEPRESSÃO
O diagnóstico da depressão deve ser feito por um especialista.
Entretanto, é possível reconhecer alguns sintomas em si mesmo, para
saber se está na hora de buscar ajuda médica.
(2) SINTOMAS (1)
SINTOMAS DE DEPRESSÃO
Geralmente a pessoa pode apresentar dois ou mais dos seguintes
sintomas abaixo. Ao perceber os sintomas, procure um médico.
Se houver dúvida, procure um especialista para ter um diagnóstico e
tratamento corretos. Não tenha medo ou vergonha de expressar o que
realmente está sentindo e vivenciando, pois esses profissionais irão se
basear nestes dados para prescreverem o melhor tratamento e, a
partir daí, você voltará a ter qualidade de vida, com alegria e bem-
estar.
SINTOMAS EMOCIONAIS DE DEPRESSÃO
Apatia
- Falta de motivação
- Medos que antes não existiam
- Dificuldade de concentração
- Perda ou aumento de apetite
- Alto grau de pessimismo
- Indecisão
- Insegurança
- Insônia
- - Falta de vontade de fazer atividades antes prazerosas
- Sensação de vazio
- Irritabilidade
- Raciocínio mais lento
- Esquecimento
- Ansiedade
- Angústia
- Vontade de morrer
SINTOMAS FISICOS DE DEPRESSÃO
Além dos sintomas emocionais, a depressão também dá
sinais físicos. Entre eles:
- Dores de barriga
- Má digestão
- Azia
- Constipação
- Flatulência
- Tensão na nuca e nos ombros
- Dores de cabeça
- Dores no corpo
- Pressão no peito
- Queda da imunidade
(3) VISÃO GERAL (2)
CAUSAS
DEPRESSÃO É DOENÇA ?
A depressão envolve uma ampla família de doenças, por isso é
denominada como síndrome e, então, classificada como doença
psiquiátrica crônica.
Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no
cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos
neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção,
dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as
células. Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas
também estão envolvidos.
O QUE PROVOCA A DEPRESSÃO?
Ao contrário do que normalmente se pensa, os fatores psicológicos e
sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão,
considerada por muitos como o "Mal do Século".
Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas
com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência
(número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%,
o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no
mundo apresenta o problema em algum momento da vida.
(4) DIAGNÓSTICO E EXAMES (1)
FATORES DE RISCO
Alguns fatores podem facilitar o aparecimento dessa patologia. Veja
aqui os gatilhos mais comuns da depressão:
ABUSO
Sofrer abuso físico, sexual ou emocional pode aumentar
a vulnerabilidade psicológica, agravando as chances de desenvolver a
depressão.
MEDICAÇÕES ESPECÍFICAS
Alguns elementos químicos, como a Isotretinoína (usada para tratar a
acne), o antiviral interferon alfa, e o uso de corticóides, podem
aumentar o risco de desenvolver depressão.
CONFLITOS
A depressão em alguém que já tem predisposição genética para a
doença, pode ser resultado de conflitos pessoais ou disputas com
membros da família e amigos.
MORTE OU PERDA
A tristeza ou luto proveniente da morte ou perda de uma pessoa
amada, por mais que natural, pode aumentar os riscos de desenvolver
depressão
GENÉTICA
Um histórico familiar de depressão pode aumentar as chances de
desenvolver a doença. Contudo, é de conhecimento científico que a
depressão é complexa, o que significa que pode haver diversos genes
que exercem pequenos efeitos para o surgimento da doença, ao invés
de um único gene que contribui para o quadro clínico.
EVENTOS GRANDIOSOS
Eventos negativos, como ficar desempregado, divorciar-se ou se
aposentar, podem ser prejudiciais. Porém, até mesmo eventos
positivos, como começar um novo emprego, formar-se ou se casar,
podem ocasionar a depressão.
Entretanto, é importante reiterar que a depressão não é apenas uma
simples resposta frente a momentos estressantes do cotidiano, mas
algo mais persistente.
PROBLEMAS PESSOAIS
Problemas como o isolamento, causado por doenças mentais, ou por
ser expulso da família e de grupos sociais, também podem contribuir
para o surgimento da depressão, assim como baixa autoestima.
DOENÇAS GRAVES
Às vezes, a depressão pode coexistir com uma grande doença, como
por exemplo, o câncer. Ou, então, pode ser estimulada pelo
surgimento de um problema de saúde.
ABUSO DE SUBSTÂNCIAS
Aproximadamente 30% das pessoas com vícios em substâncias
apresentam depressão clínica ou profunda, como álcool, cigarro,
remédios e drogas ilícitas.
(5) VISÃO GERAL (3)
TIPOS
Existem diversos tipos de distúrbios de depressão.
Os mais comuns são:
EPISÓDIO DEPRESSIVO
Um episódio depressivo costuma ser classificado como um período de
tempo em que a pessoa apresenta uma alteração em seu
comportamento. Os principais sintomas são:
- Tristeza
- Falta de energia
- Falta de iniciativa
- Falta de prazer
- Alteração do sono
- Alteração do apetite
- Pensamento lento
- Funções motoras mais lentas
Estes quadros tendem a ter uma duração mais curta, de até seis
meses, sem uma intensificação dos sintomas.
DEPRESSÃO PROFUNDA
(TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR)
Se uma pessoa começa a ter quadros depressivos recorrentes ou
mantém os sintomas de depressão por mais de seis meses com uma
intensificação do quadro, pode-se considerar que ela esteja passando
por uma depressão profunda (ou transtorno depressivo maior).
Normalmente o transtorno depressivo maior é um quadro mais grave e
também tem grande relação com a herança genética.
Nele há uma mudança química no funcionamento do cérebro, que pode
ser desencadeada por uma causa física ou emocional.
DEPRESSÃO BIPOLAR
As fases de depressão dentro do transtorno bipolar também são
consideradas um subtipo de depressão.
Os sintomas apresentados na fase de tristeza são os mesmos de um
episódio depressivo. Já nas fases de euforia, o paciente pode
apresentar sintomas como:
- Agitação
- Ocupação com diversas atividades
- Obsessão com determinados assuntos
- Aumento de impulsividade
- Aumento de energia
- Desatenção
- Hiperatividade
DISTIMIA
Distimia é uma forma crônica de depressão, porém, menos grave do
que a forma mais conhecida da doença.
Com a distimia, os sintomas de depressão podem durar um longo
período de tempo - muitas vezes, dois anos ou mais.
O PACIENTE COM DISTIMIA COSTUMA:
- Perder o interesse nas atividades diárias normais
- Sentir-se sem esperança
- Ter baixa produtividade
- Ter baixa autoestima
- Sentir-se inadequado
- Ser excessivamente crítico
- Reclamar constantemente
- Ser incapaz de se divertir
DEPRESSÃO ATÍPICA
Normalmente os quadros de depressão atípica costumam ser
melancólicos, em que o paciente apresenta principalmente tristeza e
pensamentos de morte, desesperança e inutilidade.
Há ainda o predomínio de falta de energia, cansaço, aumento excessivo
de sono e o humor apático.
DEPRESSÃO SAZONAL
O maior exemplo de depressão sazonal são os episódios de tristeza
relacionados ao inverno, que ocorrem devido à baixa exposição à luz
solar.
Existem outros tipos de depressões sazonais, ligadas às épocas do ano.
Por exemplo, durante as festas de final de ano em que os níveis de
estresse acabam aumentando devido a pensamentos de promessas não
cumpridas durante o ano e ansiedade por um novo período a vir.
Fique atento com períodos de tristeza e de desânimo que acontecem
em épocas específicas - sempre que está frio ou sempre próximo de
uma data, por exemplo.
DEPRESSÃO PÓS-PARTO
A depressão pós-parto ocorre logo após o parto. Os sintomas incluem
tristeza e desesperança.
Muitas novas mães experimentam alterações de humor e crises de
choro após o nascimento do bebê, que se desvanecem rapidamente.
Essas mudanças de humor acontecem principalmente devido
às alterações hormonais decorrentes do término da gravidez.
No entanto, algumas mães experimentam esses sintomas com mais
intensidade, dando origem à depressão pós-parto.
DEPRESSÃO PSICÓTICA
A depressão psicótica alia os sintomas de tristeza a outros menos
típicos, como delírios e alucinações. Este é considerado um tipo de
depressão grave, mas costuma ser raro.
No entanto, qualquer pessoa pode desenvolvê-lo e não só quem tem
histórico de psicopatia na família.
DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIA
A depressão na adolescência é caracterizada pelos mesmos sintomas
da depressão profunda. A única e importante diferença é que
normalmente, no lugar da tristeza, costumam apresentar irritabilidade.
No Brasil, cerca de 20% dos adolescentes entre 14 e 15 anos
apresentavam depressão leve a moderada; e quase 9%, depressão
grave.
Já entre os jovens de 16 e 17 anos o número de depressão grave
aumenta (17,1%). E 13,5% têm depressão leve a moderada.
A depressão grave costuma ser mais comum em adolescentes com
ansiedade, abuso de drogas, além de transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade.
Muitos pais acham que certas atitudes podem ser rebeldia e não
sintomas de depressão na adolescência, como resistência em fazer
tarefas, dificuldade em estudar e permanência excessiva no quarto.
É recomendável que a família procure orientação psiquiátrica para que
seja feito um diagnóstico preciso sobre o adolescente e a possibilidade
de depressão.
Se seu filho ou filha adolescente apresenta depressão, especialistas
indicam aos pais para se manterem abertos a conversas e interessados
em saber do dia a dia dele ou dela.
DEPRESSÃO INFANTIL
A depressão infantil é bastante semelhante à depressão
na adolescência, tendo como sintomas mais comuns a irritabilidade,
perda de interesse, mau humor, tristeza e isolamento.
Além dos fatores também comuns a adultos que podem levar à
depressão, crianças também apresentam algumas outras causas que
potencializam a doença:
- Sofrer maus tratos domésticos
- Ser vítima de bullying
- Pertencer a minorias sexuais
- Ser rejeitado por algum familiar ou amigo
Contudo, pesquisas mostram que muitas crianças que tendem a
praticar bullying também sofrem de depressão; e que uma relação
afetiva calorosa com os pais diminui drasticamente à predisposição à
doença.
Os pais ou responsáveis devem procurar um médico psiquiátrico
quando a criança apresentar principalmente:
- Tristeza profunda ou prolongada
- Desânimo persistente
- Dificuldade para realizar atividades que gostava antes
- Alterações de apetite e sono
- Frases muito pessimistas
- Dificuldade de concentração e atenção
Ao desconfiar de que há "algo errado" com a criança, procure
um médico.
Entenda por que muitas crianças e adolescentes aderiram ao
e como isso tem preocupado tanto os pais.
DEPRESSÃO NA MENOPAUSA
A depressão na menopausa nem sempre é associada à tristeza, choro
compulsivo e desinteresse. Isso porque, nesta fase da vida da mulher,
o transtorno depressivo costuma causar irritabilidade, cansaço,
desamparo ou até mesmo por meio de outras doenças, como vaginite,
gripe, herpes, gastrite e cefaleia.
Mulheres entre 35 e 50 anos, portanto, têm mais riscos
de apresentarem depressão devido ao período de grandes alterações
hormonais devido à chegada da menopausa.
Essas mudanças podem ocasionar abalos emocionais e físicos,
resultando na doença.
Vale ressaltar que a chamada "transição menopausal" é dividida em:
PERIMENOPAUSA
Declínio da função ovariana até um ano após a menopausa
MENOPAUSA
Término da atividade ovulatória folicular e um ano de amenorréia, ou
seja, sem menstruar
PÓS-MENOPAUSA
A partir de um ano sem menstruar
Além das alterações hormonais, há outros fatores específicos em
mulheres que podem desencadear uma depressão:
- Relacionamento conjugal desgastado ou rompido
- Apego excessivo na criação dos filhos
- Histórico de depressão ou outros transtornos psiquiátricos na família
- Doenças clínicas
- Baixa condição socioeconômica
- Baixa escolaridade
- Perda precoce dos pais
DEPRESSÃO GESTACIONAL
A depressão gestacional é realidade a mais de 70% das mulheres, que
apresentam queixas de depressão durante a gravidez.
Mulheres em idade fértil (considerada hoje entre 10 e 49 anos de
idade) têm duas vezes mais chances de terem episódio de depressão
do que homens.
Ainda, cerca de 25% das mães que tiveram depressão pós- parto
apresentavam sintomas de depressão gestacional.
Afinal, variações hormonais e estresses por conta da mudança no
corpo, junto a preocupações excessivas com o fato de colocar uma
criança ao mundo, podem implicar em uma maior probabilidade de
transtornos mentais, como a depressão.
A depressão gestacional pode causar sintomas como insônia, ausência
de apetite ou apetite excessivo, enjoo e fadiga. com queixas somáticas
como insônia, falta ou ausência de apetite, enjoo, fadiga, medo,
irritabilidade e redução na libido.
Esses sintomas são comuns à qualquer gestação e, portanto, vistos
com normalidade - o que pode dificultar o diagnóstico da depressão na
gravidez.
O tratamento correto, com acompanhamento médico, é essencial para
a boa saúde da mãe e do bebê.
(6) SINTOMAS (2)
BUSCANDO AJUDA MÉDICA
É perfeitamente normal sentir-se triste, chateado ou infeliz com
situações estressantes da vida. Contudo, pessoas com depressão
experimentam essas sensações constantemente durante por anos. Isso
pode interferir nos relacionamentos, trabalho e atividades diárias.
Se você apresenta os sintomas de depressão e acredita que isso esteja
atrapalhando suas atividades e modo de vida, busque ajuda. Se não
tratada efetivamente, a depressão pode progredir para algo mais
grave, como as tentativas de suicídio.
DESABAFO EM TOTAL SIGILO
Se você tem percebido alguns sintomas de depressão, também pode
buscar ajuda com o CVV – Centro de Valorização da Vida.
Através do telefone 188 você pode conversar em completo sigilo, tendo
apoio emocional por voluntários da entidade.
(7) DIAGNÓSTICO E EXAMES (2)
NA CONSULTA MÉDICA
Especialistas que podem diagnosticar a depressão são:
- Clínico geral
- Psiquiatra
- Psicólogo
DIAGNÓSTICO DE DEPRESSÃO
COMO IDENTIFICAR A DEPRESSÃO
É comum que as pessoas tenham a dúvida de "como saber se estou
com depressão". Para saber a resposta disso, é recomendada a procura
por um profissional especializado.
O diagnóstico é feito com base nos sintomas apresentados, em como a
pessoa se apresenta fisicamente e emocionalmente no momento e em
uma breve análise do seu histórico de vida e familiar.
Além disso, a depressão é classificada de acordo com a
sua intensidade leve, moderada ou grave. Portanto, o especialista
precisa fazer uma avaliação para entender que condições te levam a
ter depressão e como amenizá-la.
(8) TRATAMENTOS E CUIDADOS (1)
DEPRESSÃO TEM CURA?
Desde que tenha sido realizado um diagnóstico correto que
leve em consideração todos os fatores envolvidos, o que se
pode esperar é uma melhora total do quadro depressivo.
Com os métodos de tratamento atuais, e principalmente com
os fármacos de ultima geração, o prognóstico é realmente
muito bom e pode, sim, afastar o paciente da depressão.
(9) DIAGNÓSTICO E EXAMES (3)
EXAMES
Para excluir a possibilidade de doenças físicas, podem ser pedidos
exames como:
- Exame físico durante a consulta
- Exame de sangue
- Exames neurológicos
(10) TRATAMENTOS E CUIDADOS (2)
TRAMENTO DE DEPRESSÃO
COMO VENCER A DEPRESSÃO
Como se trata de uma família grande de “depressões” com múltiplas
causalidades, antes de se iniciar qualquer tratamento é necessário que
seja feita uma investigação rigorosa. Por isso, consulte um médico
especialista no assunto.
Após o levantamento das causas envolvidas pode-se fazer um
planejamento terapêutico adequado. Existem diversas "ferramentas"
terapêuticas e a medicamentosa é uma das mais importantes.
Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que
alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a
pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo
geral, não incapacita ou entorpece o paciente.
Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção
ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o
aparecimento de novos episódios de depressão. A psicoterapia ajuda o
paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão.
A técnica auxilia na reestruturação psicológica do indivíduo, além de
aumentar a sua compreensão sobre o processo de depressão e na
resolução de conflitos, o que diminui o impacto provocado pelo
estresse.
PSICOTERAPIA
A terapia com um psicólogo pode ajudar o paciente a entender os
fatores do dia a dia que desencadeiam a depressão, reduzir seus
sintomas e trabalhar os eventos que o levaram a desenvolver este
problema.
ALGUMAS ABORDAGENS SÃO MAIS RECOMENDADAS COMO:
PSICANÁLISE FREUDIANA
O autoconhecimento é a chave desse tipo de psicanálise, baseada no
pensamento de Freud. A psicanálise freudiana foca no inconsciente e
traz seus problemas para o consciente.
PSICANÁLISE JUNGUIANA
Ela leva em consideração o inconsciente, o que é reprimido e passa a
tratá-lo através de símbolos, imagens oníricas, usando os sonhos como
método de análise.
EXERCICIOS
Muitas pessoas procuram alternativas para acabar com os sintomas da
depressão. Uma forma de ajudar no tratamento é inserir a prática de
exercícios físicos na rotina.
PSICANÁLISE LACANIANA
Nessa abordagem, há associação livre de palavras e é através da
linguagem que chegamos ao núcleo do ser.
GESTAIT
É considerada uma terapia holística, justamente por levar em conta o
todo das situações.
Um estudo realizado pelo Centro Médico de Southwestern,
na Universidade do Texas (EUA), descobriu que a prática de exercícios
aeróbicos regulares pode reduzir os sintomas de depressão pela
metade.
De acordo com a pesquisa, o grupo que praticou exercícios aeróbicos
cinco vezes por semana reduziu os sintomas em 47% após três meses
de treinos. Já o grupo que se exercitava três vezes por semana
melhorou seus sintomas em 30%.
A atividade física proporciona distração e convívio social, além de
liberar substâncias como endorfina e serotonina, responsáveis por
melhorar o humor.
Praticar esportes, seja de curta ou longa duração, causa bem-estar
mental e melhora psicológica na maioria das pessoas. Bastam 15 a 30
minutos de exercícios em dias alternados para sentir os efeitos
positivos.
TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL:
Mais conhecida como TCC, ela se foca em problemas específicos e na melhor forma de saná-los.
MEDICAMENTOS PARA DEPRESSÃO
REMÉDIOS PARA DEPRESSÃO
Os medicamentos mais usados para o tratamento de depressão são:
- Amitriptilina
- Ansitec
- Cinarzina
- Citalopram
- Clomipramina
- Clonazepam
- Daforin
- Donaren
- Dual
- Escitalopram
- Exodus
- Fluoxetina
- Lexapro
- Lorax
- Lorazepam
- Mirtazapina
- Paroxetina
- Rivotril
- Cloridrato de sertralina
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado
para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do
tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e nunca
se automedique.
Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes
e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do
que a prescrita, siga as instruções na bula.
EFEITOS DE ANTIDEPRESSIVOS
Os antidepressivos somente devem ser consumidos com prescrição
médica.
Afinal, tais medicamentos, se ingeridos sem orientação profissional,
podem resultar em uma série de efeitos colaterais que prejudicam a
saúde física e mental.
Diante disso, o psiquiatra e psicoterapeuta Fernando Portela Câmara,
da Associação Brasileira de Psiquiatria recomenda:
- Nunca aumente ou diminua a dose por conta própria
- Nunca tente ingerir um antidepressivo não prescrito por médicos
- Nunca combine antidepressivos com outros remédios sem orientação médica
- Nunca misture com bebidas alcoólicas
- Nunca corte o uso de antidepressivos de repentinamente
INGERIR INCORRETAMENTE ANTIDEPRESSIVOS PODE:
- Danificar o cérebro
- Causar dependência química
- Alterar a personalidade
- Aumentar a sonolência
- Reduzir a consciência
- Diminuir a libido e afetar relações sexuais
- Elevar os sintomas da depressão
Porém, não precisa torcer o nariz. Não é preciso ter medo de ficar
viciado em antidepressivos desde que o uso seja acompanhado por um
profissional, como psiquiatra.
BENEFÍCIOS DOS ANTIDEPRESSIVOS
Se você consultou um médico e ele te receitou um antidepressivo,
saiba que seguir as orientações profissionais junto ao remédio podem,
de fato, combater a depressão.
Assim, os principais benefícios do uso de antidepressivos com
orientação médica são:
- Reduzem e até eliminam sintomas da depressão
- Podem ser combinados com dieta e exercícios físicos
- Diminuem riscos de doenças cardíacas
(11) PREVENÇÃO
PREVENÇÃO
COMO PREVINIR
A prevenção da depressão pode ser feita com algumas medidas:
- Praticar exercícios físicos
- Realizar técnicas de relaxamento, como meditação e yoga
- Ter uma agenda para programar suas atividades
- Ter uma boa qualidade de sono
- Fazer atividades de lazer, que você se sinta feliz
- Manter uma alimentação saudável e equilibrada
- Manter as vacinações em dia
- Prevenir-se de outras doenças
- Estar sempre hidratado
(12) CONVIVENDO (PROGNÓSTICO)
COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS
Pessoas depressivas há muito tempo e sem tratamento podem ter uma série de problemas como:
- Baixas no sistema imunológico
- Aumento dos processos inflamatórios
- Cansaço extremo
- Fraqueza
- Insônia (ou sono de má qualidade)
- Dificuldade para se concentrar
- Problemas ou disfunções sexuais
- Problemas digestivos
- Isolamento social
- Suícidio
- Abuso de substâncias.
SUICÍDIO E DEPRESSÃO
O suicídio e depressão são muito relacionados. Contudo, nem todas as
pessoas que apresentam um transtorno depressivo têm o risco de
cometer suicídio. Geralmente a pessoa manda uma série de sinais
através do comportamento, mas que nem sempre são percebidos ou,
então, não são levados a sério.
Qualquer pessoa que tenha um agravamento muito severo de um
quadro depressivo, a ponto de não querer mais viver (mesmo que não
mencione se matar), é um candidato em potencial ao suicídio.
A depressão é uma doença multicausal e bastante complexa.
Vários são os fatores que podem agravá-la a ponto de levar uma
pessoa a tirar a própria vida:
DOENÇAS ORGÂNICAS
Parkinson, doenças reumáticas, câncer, entre outras doenças, podem
produzir como consequências físicas e psíquicas um estado depressivo
muito intenso.
DIFICULDADE OU RECUSA EM BUSCAR AJUDA OU TRATAMENTO
A doença vai tendo uma evolução progressiva, levando o indivíduo à
total falta de energia e vontade de viver.
SITUAÇÕES DE PERDA MUITO INTENSAS
Estes acontecimentos costumam produzir uma verdadeira ruptura de
valores do indivíduo.
É como se ele perdesse (ou fosse perder) tudo que significa ou dá
sentido a sua vida. Não tendo outros valores para continuar vivendo,
tenta tirar sua própria vida.
Nessa situação, falar que "quer morrer" deve ser levado a sério, pois
muitos que ameaçam o suicídio realmente fazem a tentativa por
estarem cansados de viver e sofrer com a depressão.
CONVIVENDO / PROGNÓSTICO
Além de seguir o tratamento à risca, alguns cuidados caseiros podem ajudar na recuperação de quem sofre com depressão:
12 ALIMENTOS PARA CONTROLAR A DEPRESSÃO
- Leite e iogurte desnatado
- Frutas
- Laranja e maçã
- Banana e abacate
- Mel
- Ovos
- Carboidratos complexos
- Carnes magras e peixes
- Aveia e centeio
- Folhas verdes
- Soja
Entenda como incluir esses alimentos na dieta e qual a melhor forma de consumir!
SINAIS DE RECUPERAÇÃO DA DEPRESSÃO
Saiba reconhecer alguns fatores que indicam que sua depressão está indo embora:
VOCÊ SE SENTE FELIZ NA MAIORIA DOS DIAS
O tratamento contra a depressão não visa a felicidade em todos os
momentos da vida, até porque isso é algo humanamente inalcançável;
mas tem como objetivo que a pessoa volte ao humor que costumava
ter antes da doença.
Então, quando uma pessoa passa menos dias depressiva, pode ser um
sinal de que o tratamento está funcionando.
VOCÊ ESTÁ SE ALIMENTANDO NORMALMENTE
A depressão pode gerar tanto a ausência como o aumento de
apetite.
Se você perceber que seu apetite está retornando a como era antes,
isso é um ótimo sinal!
COMO SAIR DA DEPRESSÃO
- Pratique exercícios físicos
- Mantenha a agenda em dia
- Alimente-se bem
- Fuja do álcool
- Volte a ver beleza nas pequenas coisas
- Ocupe-se com atividades divertidas
- Reconquiste uma boa noite de sono
VOCÊ TEM BOAS NOITES DE SONO
Se dificuldades para dormir, insônia ou até mesmo hipersonia (sono
excessivo) passaram a ser menos frequentes, significa que seu
tratamento está progredindo.
APLICATIVOS PARA COMBATER A DEPRESSÃO
Existem vários aplicativos que ajudam a controlar a depressão. Veja
alguns a seguir, sempre lembrando que eles não substituem um bom
acompanhamento médico:
VOCÊ INTERAGE COM OUTRAS PESSOAS
Normalmente quem passa por uma depressão acaba se isolando
socialmente.
Portanto, voltar a frequentar locais que gostava e a ter relações com
amigos e parentes (e sentir-se bem com isso) é um sinal de que a
depressão está indo embora.
VOCÊ CONSEGUE SE CONCENTRAR
A depressão pode causar dificuldades de atenção e concentração.
Então, caso você esteja conseguindo voltar a se concentrar no
trabalho, estudos e até mesmo em tarefas do dia a dia, é um sinal de
você está se afastando da depressão!
- Diário - Controle de Humor
- Autoavaliação de depressão
- Cíngulo - Autoconhecimento
- Pacifica - Stress & Anxiety (em inglês)
VOCÊ SENTE PRAZER SEXUAL
Muitas pessoas, quando em depressão, não sentem o mesmo prazer
que sentiam anteriormente ao ter uma relação sexual.
Assim, se sua libido tem voltado e seu desejo sexual está aumentando,
sua depressão está passando.
VOCÊ NÃO TEM MAIS PENSAMENTOS SUICÍDAS
Em uma pessoa que está progredindo no tratamento contra a
depressão, a tendência é que os pensamentos suicidas sejam
eliminados.
Mesmo ao notar estes sinais, é importante continuar com o
acompanhamento médico e as indicações prescritas pelo profissional.
COMO EVITAR RECAÍDAS
1) Mantenha um bom vínculo de confiança com o médico psiquiatra,
tendo uma comunicação aberta sobre o que sente e o que pensa.
2) Evite o "troca-troca" constante de médicos, justamente para que se
sinta à vontade o bastante com um profissional específico. Porém, não
evite trocar caso não se sinta nada confortável.
3) Não se automedique ou interrompa o uso de antidepressivos.
4) Não suspenda o medicamento por se sentir "curado". Sempre
consulte seu médico.
5) Evite ingerir bebidas alcoólicas, cigarros e outras drogas, lícitas ou
ilícitas.
6) Não aumente ou reduza a dosagem adequada recomendada pelo
médico sem orientação prévia.
7) Pense que a depressão é uma doença mental e que pode ser
tratada, sim!
8) Mantenha o tratamento, seja com medicamentos, exercícios e
outros métodos alternativos, conforme o tempo determinado pelo seu
médico.
9) Saiba que, mesmo ao se sentir melhor, o médico pode recomendar
doses de continuação, que te ajudarão a evitar recaídas.
10) Evite o excesso de cafeína.
(13) TRATAMENTOS E CUIDADOS (2)
CUIDADOS
COMO AJUDAR ALGUÉM COM DEPRESSÃO
- Converse com a pessoa prestando total atenção às palavras, valorizando os sentimentos dela sem julgá-los.
- Não insinue que a pessoa é fraca por estar com depressão.
- Pesquise sobre a doença, entenda o que é o transtorno.
- Tenha paciência com o discurso do paciente, que é sempre bem pessimista.
- Não a questione tanto. Mostre que você está ali para os
momentos difíceis.
- Não a force a situações que você supostamente acha que a
deixarão mais animada. Isso pode alavancar outros sintomas, como ansiedade, maior tristeza e até pânico.
O QUE PESSOAS COM DEPRESSÃO QUEREM QUE VOCÊ SAIBA
1) NEM SEMPRE PESSOAS COM DEPRESSÃO ESTÃO TRISTES
A tristeza é um dos principais sintomas da depressão, mas a doença
não se resume a somente isso. Afinal, a depressão pode apresentar
outras emoções, como ansiedade, medo e até mesmo euforia, em
pessoas que sofrem de depressão bipolar.
2) FALAR "VOCÊ VAI SAIR DESSA" NÃO AJUDA
Por mais que você tente se mostrar empático, falar a uma pessoa com
depressão que ela irá ou deve "sair dessa situação" pode agravar o
caso. Isso porque o paciente pode se sentir fraco ou inútil, pois a frase
dá um caráter simplista a um transtorno que é sério.
3) ENTENDA QUE NEM SEMPRE HÁ MOTIVO PARA A PESSOA ESTAR
DEPRESSIVA
O isolamento, a tristeza, a falta de interação social muitas vezes são
consequências e não causas da depressão. Por isso, em diversas
situações os pacientes não têm razões emocionais concretas que
justifiquem o porquê de estar com quadro depressivo.
4) A PESSOA DEPRESSIVA PODE SE AFASTAR JUSTAMENTE POR
GOSTAR DE VOCÊ
Pessoas com depressão costumem se sentir muito incomodados ao
verem amigos e familiares queridos sofrendo com a condição delas.
Isso faz com que se afastem de quem amam a fim de protegê-las e
não por falta de sentimentos.
5) PEQUENAS AÇÕES SÃO COMPLEXAS PARA QUEM TEM
DEPRESSÃO
Levantar da cama, comer, falar o que está sentindo, pegar o
transporte até o trabalho... Essas atividades podem parecer muito
simples e fáceis de serem realizadas; mas por vezes não para alguém
com depressão. Ações consideradas pequenas para muitos podem ser
verdadeiros desafios e tormentos para quem tem depressão.
O QUE NÃO FAZER
7 COISAS QUE VOCÊ NUNCA DEVE DIZER A UMA PESSOA COM
DEPRESSÃO
1) "POR QUE VOCÊ NÃO FAZ ALGO PARA SUPERAR ISSO"?
Pessoas com depressão têm uma enorme redução de energia. Por mais
que sua intenção seja de ajudar, estes dizeres podem fazer com que
elas se sintam ainda mais para baixo, culpando-se como inúteis ou
insuficientes.
Sugira algo que elas gostem de fazer, mostrando-se interessado. Mas
não force a barra quando não quiserem realizar tal atividade.
2) "PENSE POSITIVO!"
A depressão faz com que seus pacientes distorçam a realidade, tendo
uma visão de mundo mais pessimista. Por isso, falar que elas deveriam
ser positivas ou felizes pode ser algo desanimador e desesperador para
alguém que sofre da doença.
Isso pode reforçar sentimentos de desesperança, pois mudar essa
visão não é algo que acontece do dia para a noite: requer tratamentos
e é progressivo.
3) "VOCÊ NÃO PRECISA DE TERAPIA OU ANTIDEPRESSIVOS!"
Indivíduos deprimidos tendem a achar que pessoas à sua volta os
julgarão por procurar ajuda. Antidepressivos podem ser aliados ao
combate da doença se acompanhados de orientação médica.
Ainda, há diferentes tipos de terapia: sempre haverá uma que se
encaixará ao paciente. Incentive quem tem depressão a ter a mente
aberta para auxílios profissionais dizendo que está tudo bem em
procurar ajuda.
4) "MAS SUA VIDA É MELHOR DO QUE DE MUITA GENTE!"
Comparações podem fazer com que o sentimento de autopunição em
pessoas deprimidas aumente. Com estes dizeres, podem se punir pela
imagem irreal de serem ingratas ou egoístas.
Lembre-se de que diversas celebridades (ricas e que conquistaram
tudo o que desejavam) sofreram e sofrem depressão - algumas até
mesmo chegaram ao suicídio.
5) "PARE DE PENSAR BESTEIRAS!"
Há pessoas que se afastam de quem tem depressão por sentirem o
"ambiente pesado" devido a pensamentos negativos. Contudo, não é
algo que quem sofra da condição controle.
Por isso, mostrar raiva, gritar ou até mesmo lidar com a situação como
se fosse mera frescura é extremamente prejudicial ao paciente. Seja
solidário e não julgue uma pessoa deprimida.
6) "SE VOCÊ ESTÁ ASSIM, A CULPA É SUA!"
Desde os primórdios da humanidade, a depressão tem sido ainda
tratada por muita gente como ligada ao pecado, sendo uma
consequência feita por deuses devido a infrações daquela pessoa.
É como pensar que "se a pessoa está com depressão, é porque ela
mereceu isso".
Este tipo de julgamento é seríssimo, pois pode elevar ainda mais os
sintomas da depressão e até mesmo levar o paciente ao suicídio.
A depressão é uma doença mental grave, que pode acometer qualquer
pessoa e precisa ser tratada de maneira empática.
7) "AMANHÃ VOCÊ ESTARÁ MELHOR!"
A depressão não é uma tristeza temporária e curável em tão curto
prazo. Esta frase traz um sentimento de incapacidade aos pacientes,
como se fossem fracassados por não superarem a doença da noite para
o dia.
Em vez de criar esta falsa expectativa em quem tem depressão,
incentive a pessoa a procurar uma abordagem médica adequada, como
psicólogos e psiquiatras.
(14) VISÃO GERAL
PERGUNTAS FREQUENTES
Confira demais conteúdos com dúvidas frequentes sobre depressão
respondidas por especialistas:
- Como identificar o início de uma depressão
- Como a depressão está ligada a transtornos alimentares
- Por que mulheres têm mais chances de sofrerem depressão
- Qual a relação entre impaciência e depressão
L I N K S Ú T E I S
Sociedade Brasileira de Psicologia
ABRATA - Associação Brasileira de familiares, Amigos e
Portadores de Transtornos Afetivos