Erguida por volta de 1826 por Manoel Gomes de Carvalho, o Barão do Amparo, a fazenda chegava a produzir cerca de 180 mil arrobas de café anualmente.
A fazenda é hoje muito procurada, especialmente no verão, por aqueles que desejam desfrutar de ambiente bucólico ou para usufruir de sua estrutura típica de clube, com campo de futebol, piscina e churrasqueira. A maioria dos frequentadores é de Volta Redonda e Barra Mansa, que vão com os amigos e a família para passar o dia.
O amplo espaço externo e o antigo casarão são muito procurados para localização de eventos, gravação de telenovelas e festas em geral. A fazenda está sempre aberta à visitação e diariamente são servidas refeições com comida caseira especialmente preparada no fogão a lenha, e com preço bastante acessível.
Nos almoços de domingo é oferecido um buffet self-service que atrai mais de 200 pessoas.
Outro serviço oferecido há mais de 10 anos é a hospedagem, disponibilizada em 10 acomodações simples mas aconchegantes. Diferentemente de outras integrantes do circuito histórico de visitação, a fazenda é desprovida de mobiliário luxuoso ou exposição de objetos de arte seculares. Porém o lugar tem como aliado de sua arquitetura rural alguns vestígios de outrora como o aqueduto para girar a roda d’água, esculturas de leões na entrada lateral e um imponente sino.
O ponto alto do local está em apreciar a paisagem, através de suas centenárias janelas que despontam para o verde, ou sentar na varanda e acompanhar o voo rasante dos pássaros, entregando-se ao ritmo tranquilo do campo.
Preserva um aqueduto e uma capela, resquícios do tempo do café. Foi a maior produtora de café da região. Junto à escadaria externa, há um jabuticabal, com acesso através de portão com colunas em pedra e esculturas de leões. A fazenda pertenceu ao pioneiro na cultura do café em Barra Mansa, Manoel Gomes de Carvalho, que obteve da Coroa Portuguesa uma sesmaria de terras localizadas às margens do Ribeirão do Turvo.
Nessas terras, ele fundou duas importantes fazendas, Santana do Turvo e Criciúma, que em pouco tempo tornaram-se grandes produtoras de café. Santana do Turvo, de 1826, chegou a possuir cerca de 250 escravos e uma produção anual de 180 mil arrobas. Até a chegada da estrada de ferro, o café produzido em Santana do Turvo era levado por barcas pelo Rio Paraíba do Sul até a localidade de Ypiranga, Vassouras, para deste ponto ser transportado pela estrada Presidente Pedreira até a Corte do Rio de Janeiro. Possui ampla área, outrora destinada à lida do café, na qual resta ainda um aqueduto para movimentar a roda d'água, algumas construções de apoio e uma capela. A Santana do Turvo está aberta a visitação e funciona hoje como hotel fazenda.